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Coprofagia (animais que comem as próprias fezes ou de outros animais)

COPROFAGIA: Hábito de ingerir as próprias fezes ou de outros animais.

Causas

-Comportamental (ansiedade, tédio ou mesmo “chamar atenção do tutor”; estresse ambiental, animal que é confinado num espaço pequeno ou com espaço mal organizado aonde alimento, “banheiro” e caminha ficam muito próximos…) Hereditária (sintomas inicial em torno de 6 a 7 meses de idade, um comportamento a fim de buscar nutrientes ou explorar o ambiente)

-Superalimentação (animais que recebem uma única refeição ao dia e passam o restante do dia em jejum podem ingerir as fezes por fome, buscando o alimento mal diferido que estão presentes nas fezes)

-Verminoses Síndrome da má absorção intestinal, deficiências de enzimas digestivas (alteração pancreáticas) também podem ser causas potenciais Dietas ricas de carboidratos e fibras Deficiência de vitaminas
Sempre procure a orientação de seu veterinário! Existem diferentes causas que terão diferentes abordagens/tratamentos! Às vezes é necessário até O trabalho do veterinário (clínico e etologo) junto ao adestrador

dermatovet olfato dos caes

Vejam como funciona o olfato dos cães

Confira abaixo algumas curiosidades incríveis sobre o olfato dos nosso cães e fique maravilhado com esses super animais que convivem conosco:

-O nariz esponjoso e molhado faz com que o cão capture mais fácil os odores que a brisa traz; – Os cães possuem a habilidade de cheirar separadamente com cada narina, ajudando a determinar a direção de onde o cheiro vem. Ou seja, rapidamente, o cão fica ciente do que esta cheirando e sua origem;

– Com a entrada do ar no nariz, um tecido o separa em dois compartimentos diferentes. Um só para respirar, e o outro só para sentir o cheiro; – O segundo fluxo de ar entra em uma região com milhões de células receptoras olfativas extremamente especializadas. Para ser mais específico, 300 milhões, comparadas com as nossas 5 milhões;

dermatovet olfato dos caes

– Os cães exalam através de uma abertura localizada ao lado do nariz, criando redemoinhos de ar que ajudam a trazer novas moléculas de odor e que uma concentração de odor se forme após várias inspirações;

– Para processar a quantidade de informações que o nariz caputra, o sistema olfativo canino possui uma área relativa cerebral muito maior do que a de um humano, equivalente a 40% a mais para ser mais exato;

– Toda essa estrutura permite que o cachorro identifique e lembre de um número imenso de odores, em concentrações que chegam a até 100 milhões de vezes menores do que o nosso nariz humano pode detectar;

– O cachorro possui um sistema olfativo separado, chamado órgão vomeronasal, localizado acima do céu da boca, detectando os hormônios que todos os animais naturalmente liberam. É por ele que os cães conseguem identificar parceiros em potencial, distinguir entre animais amigáveis e hostis, assim como os alerta sobre nossos vários estados emocionais;

– Outra característica impressionante é o fato do cachorro captar e identificar , através de sinais olfatórios que todos nós vamos deixando por onde passamos, onde estivemos ou o que fizemos.

Fonte: portaldodog.com.br (texto utilizado na íntegra, este adaptado do TEDEd e PBS).

foto dermatovet doença renal crônica

Doença renal crônica em animais – avaliação

Amarelar é amar! Mês de março é o mês do rim, dedicado a prevenção e cuidados das doenças renais! Irei fazer um post esta semana explicando a Doença renal crônica, cujo diagnóstico vai muito além do que a simples dosagem sérica de uréia e creatina!

foto dermatovet doença renal crônica

Existem formas de detecção precoce de injúrias renais, bem como estadiamento e acompanhamento da doença renal crônica em cães gatos! Sempre visite o veterinário do seu pet para “check ups” períodicos e realização de exames que competem e são necessários de acordo com a idade, hábitos de vida, sintomas que ele apresenta…Indo além da visita apenas para reforço vacinal.

foto dermatovet pressão arterial

Avaliação de pressão arterial em animais

A avaliação da pressão arterial sanguínea é uma ferramenta indispensável na prática clínica veterinária e na monitoração de pacientes anestesiados ou sob cuidados intensivos, devido sua utilidade nos diagnósticos, tratamento e acompanhamento de diversas doenças.

Além do fator patológico, a pressão arterial sanguínea também sofre influência de diferentes variáveis, tais como idade, raça, sexo, temperamento (ansiedade e estresse principalmente durante o atendimento – “Síndrome do jaleco branco), estado de doença, atividade física e, em menor intensidade, dieta dos animais.

 

foto dermatovet pressão arterial

 

Uma das principais indicações para a avaliação da pressão arterial é a observação de alterações clínicas devidas à hipertensão em animais, caracterizada por lesões no sistema nervoso e cardiovascular, rins e olhos.

Não menos importante, a avaliação da pressão torna-se também imprescindível nos estados hipotensivos, que representam um risco iminente de morte.

As técnicas empregadas na medição da pressão arterial correspondem às formas invasivas (diretas) ou não invasivas (indiretas), cuja correlação vem sendo alvo de estudos e aprimoramento dentro da clinica veterinária de pequenos animais.

Assim, o objetivo desta revisão é reconhecer a importância da mensuração da pressão arterial dentro da rotina da clínica veterinária, estudando a influência das variáveis associadas ou não à elevação da pressão arterial, comparando os diferentes métodos empregados para sua obtenção.

Artigo completo: http://revistas.bvs-vet.org.br/rvz/article/view/27072/28253 ou pesquise no Google: pressão arterial Tebaldi – há dois artigos publicados sobre o assunto

foto dermatovet

Alergopatia em animais

Alergopatia: uma busca constante de equilíbrio/ CONTROLE, cujo manejo ambiental, de restabelecimento de barreira epidérmica (cutânea) e, às vezes, dietético são fundamentais! Sem contar no alicerce do tratamento que conta do trabalho em conjunto da família (tutores), veterinário e banhista! Na foto: Paciente alergopata em triagem dermatológica, fase de exclusão dietética).

foto dermatovet

avaliação clinica da cavidade bucal dos animais

Avaliação clínica da cavidade bucal de cães e gatos

O exame físico da cavidade oral e orofaringe é fundamental em todo atendimento clínico, até quando a queixa principal não está voltada a doenças do trato gastrointestinal. Há várias doenças q acometem a cavidade oral e orofaringe, mas que são diagnosticadas tardiamente pelo fato dos animais apresentarem sintomas não tão nítidos ao tutor.

Deve-se sempre atrelar o histórico geral e específico ao exame físico geral e clínico da cavidade oral e, se preciso, um exame detalhado c/ animal anestesiado e exames complementares da região (radiografias de crânio ou intraoral, tomografia e biópsia).

avaliação clinica da cavidade bucal dos animais

 

Sabe-se que 85% dos cães e gatos c/ idade a partir de 3 anos apresentam algum grau de doença periodontal, sem contar outras afecções. Em filhotes, verificar se há fenda palatina, escurecimento dentário (que pode indicar calcificação inadequada do esmalte), persistência de dentes de leite (que podem causar doença periodontal precoce e problemas de oclusão), acompanhar nascimento de todos os dentes permanentes.

A ausência de alguns elementos dentários na cavidade oral de cães jovens frequentemente está associada à presença dentes não-erupcionados (inclusos).Isto pode levar a formação de cistos dentígeros, abscessos e até causar fraturas de mandíbula.

Em animais mais idosos, sempre verificar se há presença de nódulos/massas, mobilidade evidente de algum dente, ausências dentárias (provavelmente causadas por infecção no osso alveolar) p/ garantir a permanência de uma boa saúde oral, e, como consequência, um bom estado de saúde geral.

Na minha área de dermatologia, sempre verifico, principalmente em gatos, a presença de Gengivoestomatite Crônica que pode estar correlacionada com algumas dermatopatias. Sem contar que p/ avaliar o status hemodinâmico do animal avaliamos o tempo de preenchimento capilar, hidratação de mucosa e coloração da mesma;

Pets com vômitos, deve se inspecionar (principalmente em filhotes e gatos)a base da língua na procura de corpo estranho linear; pets c/ doença renal crônica, se há estomatite ou ulcerações em consequência de síndrome urêmica; assim por diante! Saúde começa pela boca! E há especialistas em Odontologia Veterinária c/ que podemos contar!

Hipersensibilidade alimentar (HA) ou dermatite trofoalérgica

A hipersensibilidade alimentar (HA), ou dermatite trofoalérgica, é a terceira dermatopatia alérgica mais frequente em cães.

O animal com HA apresenta uma reação alérgica as habituais fontes proteicas e de carboidratos encontrados na alimentação.

Hipersensibilidadealimentar

As manifestações da hipersensibilidade podem determinar alterações nos diversos sistemas orgânicos do animal (gastroentérico, respiratório, tegumentar…), mas são os quadros dermatológicos de prurido (coceira) intensa na ausência de lesões, primariamente, é quem faz os tutores buscarem atendimento clínico veterinário.

Geralmente os sinais iniciam no paciente ainda filhote, mas a faixa etária para enquadra animais de 6 meses a 8 anos, normalmente.

O diagnóstico em um histórico clínico detalhado, bem como em eliminar lesões secundárias, controlar coceira, dieta de eliminação (exclusão com alimentos hipoalérgicos hidrolisados prescritos apenas por médico veterinário, de preferência especializado em dermatologia veterinária; ou uso de fonte nova de proteína atrelado a manejo com dieta caseira prescrita por profissional e posterior dieta de reexposição.

DermatoVet (Dra Mariana Tebaldi) – Jardim Aquarius: (12)3922-2343

ectoparasitas

Ectoparasitas mais comuns em cães e gatos

Os ectoparasitas mais comuns em cães e gatos são as pulgas e os carrapatos e eles são os responsáveis pela dermatite alérgica à picada de ectoparasitas (DAPE), sendo está a segunda causa mais comum de alergias em cães (14% dos alergopatas; sendo 80% correspondem a atópicos e 6% alérgicos a componentes alimentares).

Na DAPE ocorre uma reação de hipersensibilidade aos componentes da saliva dos ectoparasitas, provocando coceira intensa como sintoma inicial. Como lesões secundárias a coceira podemos observar áreas de falha de pelo, pelos quebradiços, secos, descamação, vermelhidão e posterior pigmentação enegrecida da pele, espessamento da pele e até mesmo infecção bacteriana nos locais acometidos.

ectoparasitas

As lesões tendem a iniciar nos locais preferenciais por esses parasitas: base de cauda e região lombar dorsal, seguidas de virilha, coxas e abdômen, podendo se estender para cervical e outras regiões do corpo.

Tratamento

O tratamento consiste em controlar a infestação de pulgas e carrapatos no animal e, principalmente, concomitantemente no ambiente. Bem como tratar as lesões secundárias com medicações especificas determinadas pelo veterinário! Sempre procure o veterinário! A prescrição de antipulgas e carrapatos deve ser feita por um medico veterinário, existem raças sensíveis a certas medicações, bem como a idade e o estado de saúde do animal determinam a melhor escolha para ele!

DermatoVet (Dra Mariana Tebaldi) – Jardim Aquarius: (12)3922-2343