Arquivo mensais:abril 2017

dog leather leash

Primeiro passeio de seu cão- 10 dicas importantes

Dicas de passeio com seu cão PRIMEIRO PASSEIO:

1-NÃO deve ser feito antes do cão ter tomado TODAS as vacinas, em geral peço para aguardar de 2 a 3 semanas após a 3ª dose da múltipla (importada e feita por veterinário). VERMIFUGO em dia sempre e evitar que fique comendo graminha do vizinho (RS)

2-ATUALIZE o antipulgas e anticarrapatos (em breve terá um post disso!)

3-EVITE HORAS QUENTES DO DIA! Além do estresse pelo calor poder gerar um problema sério e emergencial (intermação), o asfalto quente pode machucar as “almofadinhas” (coxins) do seu pet…

4-LEVE ÁGUA SÓ PRA ELE

 

 

5-ACOSTUMAR A COLEIRA:Nos primeiros passeios dê preferência as coleiras peitoras e de nylon (a coleira da infância normalmente são substituídas no cão adulto…compre do tamanho adequado e atual de seu cão, deixando 1 a 2 dedos de espaço entre a guia e o corpo do animal).

OBS: Não use as de metais e enforcador, filhotes são pequenos e você pode acabar sem quer machucando a região de laringe e traquéia.

6-Para colocar a coleira facilmente, segure o petisco favorito do filhote de modo que ele fique de olho na guloseima em vez de prestar atenção na colocação da coleira. Pratique o“treino” várias vezes ao dia, de 5 a 10 minutos cada, mas não deixando o filhote com a coleira sem supervisão até ele se adaptar totalmente.

7-EVITE ANSIEDADE: antes do passeio coloque a coleira, deixe ele se acalmar, só para depois sair…Evitando puxões, assim você deve sair primeiro. Durante o passeio se ele tiver tentando (ou conseguindo) te arrastar, interrompa o passeio, acalme ele e depois continue.

8-DEMONSTRE CALMA E SEGURANÇA: evite guias longas nos primeiros passeios.

9-MANTENHA UMA ROTINA: Passeios de 10 a 15 minutos inicialmente, de duas a quatro vezes ao dia. Com regularidade, pois eles acabam usando este horário para fazer suas necessidades também.

10-LEVE SAQUINHO PARA RECOLHER AS FEZES!

dermatovet olfato dos caes

Vejam como funciona o olfato dos cães

Confira abaixo algumas curiosidades incríveis sobre o olfato dos nosso cães e fique maravilhado com esses super animais que convivem conosco:

-O nariz esponjoso e molhado faz com que o cão capture mais fácil os odores que a brisa traz; – Os cães possuem a habilidade de cheirar separadamente com cada narina, ajudando a determinar a direção de onde o cheiro vem. Ou seja, rapidamente, o cão fica ciente do que esta cheirando e sua origem;

– Com a entrada do ar no nariz, um tecido o separa em dois compartimentos diferentes. Um só para respirar, e o outro só para sentir o cheiro; – O segundo fluxo de ar entra em uma região com milhões de células receptoras olfativas extremamente especializadas. Para ser mais específico, 300 milhões, comparadas com as nossas 5 milhões;

dermatovet olfato dos caes

– Os cães exalam através de uma abertura localizada ao lado do nariz, criando redemoinhos de ar que ajudam a trazer novas moléculas de odor e que uma concentração de odor se forme após várias inspirações;

– Para processar a quantidade de informações que o nariz caputra, o sistema olfativo canino possui uma área relativa cerebral muito maior do que a de um humano, equivalente a 40% a mais para ser mais exato;

– Toda essa estrutura permite que o cachorro identifique e lembre de um número imenso de odores, em concentrações que chegam a até 100 milhões de vezes menores do que o nosso nariz humano pode detectar;

– O cachorro possui um sistema olfativo separado, chamado órgão vomeronasal, localizado acima do céu da boca, detectando os hormônios que todos os animais naturalmente liberam. É por ele que os cães conseguem identificar parceiros em potencial, distinguir entre animais amigáveis e hostis, assim como os alerta sobre nossos vários estados emocionais;

– Outra característica impressionante é o fato do cachorro captar e identificar , através de sinais olfatórios que todos nós vamos deixando por onde passamos, onde estivemos ou o que fizemos.

Fonte: portaldodog.com.br (texto utilizado na íntegra, este adaptado do TEDEd e PBS).

foto dermatovet doença renal crônica

Doença renal crônica em animais – avaliação

Amarelar é amar! Mês de março é o mês do rim, dedicado a prevenção e cuidados das doenças renais! Irei fazer um post esta semana explicando a Doença renal crônica, cujo diagnóstico vai muito além do que a simples dosagem sérica de uréia e creatina!

foto dermatovet doença renal crônica

Existem formas de detecção precoce de injúrias renais, bem como estadiamento e acompanhamento da doença renal crônica em cães gatos! Sempre visite o veterinário do seu pet para “check ups” períodicos e realização de exames que competem e são necessários de acordo com a idade, hábitos de vida, sintomas que ele apresenta…Indo além da visita apenas para reforço vacinal.

foto dermatovet pressão arterial

Avaliação de pressão arterial em animais

A avaliação da pressão arterial sanguínea é uma ferramenta indispensável na prática clínica veterinária e na monitoração de pacientes anestesiados ou sob cuidados intensivos, devido sua utilidade nos diagnósticos, tratamento e acompanhamento de diversas doenças.

Além do fator patológico, a pressão arterial sanguínea também sofre influência de diferentes variáveis, tais como idade, raça, sexo, temperamento (ansiedade e estresse principalmente durante o atendimento – “Síndrome do jaleco branco), estado de doença, atividade física e, em menor intensidade, dieta dos animais.

 

foto dermatovet pressão arterial

 

Uma das principais indicações para a avaliação da pressão arterial é a observação de alterações clínicas devidas à hipertensão em animais, caracterizada por lesões no sistema nervoso e cardiovascular, rins e olhos.

Não menos importante, a avaliação da pressão torna-se também imprescindível nos estados hipotensivos, que representam um risco iminente de morte.

As técnicas empregadas na medição da pressão arterial correspondem às formas invasivas (diretas) ou não invasivas (indiretas), cuja correlação vem sendo alvo de estudos e aprimoramento dentro da clinica veterinária de pequenos animais.

Assim, o objetivo desta revisão é reconhecer a importância da mensuração da pressão arterial dentro da rotina da clínica veterinária, estudando a influência das variáveis associadas ou não à elevação da pressão arterial, comparando os diferentes métodos empregados para sua obtenção.

Artigo completo: http://revistas.bvs-vet.org.br/rvz/article/view/27072/28253 ou pesquise no Google: pressão arterial Tebaldi – há dois artigos publicados sobre o assunto

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Alergopatia em animais

Alergopatia: uma busca constante de equilíbrio/ CONTROLE, cujo manejo ambiental, de restabelecimento de barreira epidérmica (cutânea) e, às vezes, dietético são fundamentais! Sem contar no alicerce do tratamento que conta do trabalho em conjunto da família (tutores), veterinário e banhista! Na foto: Paciente alergopata em triagem dermatológica, fase de exclusão dietética).

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avaliação clinica da cavidade bucal dos animais

Avaliação clínica da cavidade bucal de cães e gatos

O exame físico da cavidade oral e orofaringe é fundamental em todo atendimento clínico, até quando a queixa principal não está voltada a doenças do trato gastrointestinal. Há várias doenças q acometem a cavidade oral e orofaringe, mas que são diagnosticadas tardiamente pelo fato dos animais apresentarem sintomas não tão nítidos ao tutor.

Deve-se sempre atrelar o histórico geral e específico ao exame físico geral e clínico da cavidade oral e, se preciso, um exame detalhado c/ animal anestesiado e exames complementares da região (radiografias de crânio ou intraoral, tomografia e biópsia).

avaliação clinica da cavidade bucal dos animais

 

Sabe-se que 85% dos cães e gatos c/ idade a partir de 3 anos apresentam algum grau de doença periodontal, sem contar outras afecções. Em filhotes, verificar se há fenda palatina, escurecimento dentário (que pode indicar calcificação inadequada do esmalte), persistência de dentes de leite (que podem causar doença periodontal precoce e problemas de oclusão), acompanhar nascimento de todos os dentes permanentes.

A ausência de alguns elementos dentários na cavidade oral de cães jovens frequentemente está associada à presença dentes não-erupcionados (inclusos).Isto pode levar a formação de cistos dentígeros, abscessos e até causar fraturas de mandíbula.

Em animais mais idosos, sempre verificar se há presença de nódulos/massas, mobilidade evidente de algum dente, ausências dentárias (provavelmente causadas por infecção no osso alveolar) p/ garantir a permanência de uma boa saúde oral, e, como consequência, um bom estado de saúde geral.

Na minha área de dermatologia, sempre verifico, principalmente em gatos, a presença de Gengivoestomatite Crônica que pode estar correlacionada com algumas dermatopatias. Sem contar que p/ avaliar o status hemodinâmico do animal avaliamos o tempo de preenchimento capilar, hidratação de mucosa e coloração da mesma;

Pets com vômitos, deve se inspecionar (principalmente em filhotes e gatos)a base da língua na procura de corpo estranho linear; pets c/ doença renal crônica, se há estomatite ou ulcerações em consequência de síndrome urêmica; assim por diante! Saúde começa pela boca! E há especialistas em Odontologia Veterinária c/ que podemos contar!

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Cuidados básicos que vão ajudar a cuidar melhor de seu animal

a)      CAIXA IDENTIFICADA: Te um local destinado apenas para os itens de seu pet, não misturando com os utilizados por você e sua família.

b)      PASTA DE DOCUMENTAÇÃO/CARTEIRA DE VACINAÇÃO:  Em pasta ou envelope plástico protegido que produtos molhem os mesmos mantenha sempre: o certificado de vacinação; anotações das datas de administração de vermífugos e aplicação de antipulgas/anti carrapatos; pedigree e número de microchip; passaporte; registro de pesos e “check ups” realizados (resultados de exames de sangue, urina, avaliação de pressão arterial, glicemia…).

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c)       LISTA DE TELEFONES ÚTEIS: Seu contato (celular, telefone fixo e e-mail), bem como de algum parente que o animal goste muito e saiba sobre sua vida. Telefone do “PETdiatra” (aquele veterinário que acompanha desde as primeiras vacinas), bem como dos ESPECIALISTAS que acompanham a saúde do seu Pet (como dermatólogo, cardiologista, nefrologista, endocrinologista…), lista de HOSPITAIS/SERVIÇOS 24horas mais próximos, contato do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) e centro de intoxicações.

d)      PRESCRIÇÃO E MEDICAÇÕES DO SEU ANIMAL: Receitas organizadas das mais antigas para as mais recentes, divididas das que ainda estão sobre a vigência de uso e as que não usam mais (acho interessante quanto o tutor acaba fazendo um “diário” das intercorrências que teve com animal, desde uma simples consulta de rotina a episódios de diarreias, vômitos, emergências, vacinas cirurgias…). Medicações dentro do prazo de validade, com etiquetas contendo a DOSAGEM calculada pelo veterinário e a indicação de uso da mesma, bem como intervalo de administração e via a ser administrada. Não se esqueça de fazer o acompanhamento estipulado por seu veterinário para manutenção dos tratamentos estabelecidos.

e)      MATERIAIS PARA LIMPEZA DE FERIMENTOS: Solução fisiológica, água oxigenada volume 10, spray antisséptico (clorexidine/methiolate:não usar próximo aos olhos), gaze, algodão, compressa de tecido, esparadrapo…

f)       EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS BÁSICOS: termômetro, focinheira, luvas, toalha, pinça, tesoura sem ponta…

LEMBRE-SE QUE O MAIS IMPORTANTE É TER UM VETERINÁRIO DE CONFIANÇA QUE ACOMPANHE A SAÚDE DE SEU PET, NUNCA MEDIQUE SEU ANIMAL! CUIDADOS BÁSICOS SÃO PARA SEREM FEITOS A CAMINHO DO VETERINÁRIO, NÃO SUBSTITUEM OU ADIAM A NECESSIDADE DE IR ATÉ O PROFISSIONAL!

DermatoVet (Dra Mariana Tebaldi) – Jardim Aquarius: (12)3922-2343