Pets geriátricos

De forma geral, cães e gatos ao atingirem o terço final de sua expectativa de vida podem ser considerados em estado geriátrico. O processo de envelhecimento, assim como reconhecimento de algumas doenças, se dá observando o comportamento do animal, como lentidão, maior carência, mudança de humor, dificuldade de se adaptar a lugares diferentes.

Nesta fase, algumas doenças podem estar presentes, tais como cegueira, artrite, osteoporose, surdez, cardiopatias (endocardiose), nefropatia (doença renal crônica), entre outros.

caes velhinhos

 

Assim, fiquem atentos quanto a cansaço fácil, desmaios, se o animal anda bebendo muita água ou fazendo grande quantia de “xixi”, reduziu apetite, não interage com vocês como antes, limita correr e pular obstáculos…Isso significa um alerta e você deve procurar seu veterinário!

Uma vida saudável, com alimentação adequada e de boa qualidade, exercícios, vacinas, idas ao veterinário, amizade do dono e de toda a família, pode prolongar a vida e melhorar sua qualidade.

✅Lembrar que os check ups devem ser feitos em qualquer idade, porém, a frequência com o passar do tempo se altera, à medida que nós seres humanos envelhecemos aumentamos os cuidados com a saúde e o mesmo deve ser feito com os pets. ❤️Garanta uma velhice boa ao seu pet, respeite seu novo ritmo e encha ele de amor!

Raiva animal, transmissão e como prevenir

A raiva é uma doença infecciosa aguda, causada por um vírus, que compromete o Sistema Nervoso Central (SNC). O vírus da raiva é neurotrópico e sua ação no Sistema Nervoso Central – SNC causa quadro clínico característico de encefalomielite aguda.
Apenas os mamíferos transmitem e adoecem pelo vírus da raiva, incluindo o homem, sendo seu prognóstico fatal em praticamente todos os casos.

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É uma zoonose (antropozoonose) que tem como hospedeiro, reservatório e transmissor, o animal que, dependendo da situação, transmite a doença aos humanos através da mordedura, arranhadura ou lambedura.

Fonte de infecção

No ciclo urbano, as principais fontes de infecção são o cão e o gato. No Brasil, o morcego é o principal responsável pela manutenção da cadeia silvestre. Outros reservatórios silvestres são: macaco, raposa, coiote, chacal, gato-do-mato, jaritataca, guaxinim e mangusto

Sinais de raiva

Sinais Indicativos da Raiva: Os sinais variam conforme a espécie. Quando a doença acomete animais carnívoros, com maior freqüência eles se tornam agressivos (raiva furiosa) e, quando ocorre em animais herbívoros, sua manifestação é a de uma paralisia (raiva paralítica).

No entanto, em todos animais costumam ocorrer os seguintes sintomas: Dificuldade para engolir, salivação abundante, mudança de comportamento, mudança de hábitos alimentares, mudança de hábitos, paralisia das patas traseiras.
Nos cães, o latido torna-se diferente do normal, parecendo um “uivo rouco”. Já os morcegos, devido a mudança de hábito, podem ser encontrados durante o dia, em hora e locais não habituais.

Prevenção

Como prevenir: Evite tocar em animais estranhos, feridos e doentes; Não perturbar animais quando estiverem comendo, bebendo ou dormindo; Não separar animais que estejam brigando; Evite de entrar em grutas ou furnas e tocar qualquer tipo de morcego (vivo ou morto); Não criar animais silvestres ou tirá-los de seu “habitat” natural.

Importantíssimo a Vacinação

Vacinar cães e gatos afim de estabelecer uma barreira imunológica capaz de interromper a transmissão da raiva na população canina e felina.

fonte: Instituto Pasteur

Bacterias multirressistente em pets

ATENÇÃO!!! ESTE ASSUNTO É COISA SÉRIA!!! As dermatopatias (doenças de pele) correspondem a maior parte dos atendimentos dentro da clínica de pequenos animais, cerca de 25 a 70% dos atendimentos. A piodermite (infecção bacteriana da pele) é a dermatopatia canina mais comum, sendo de elevada ocorrência quando comparada a outros mamíferos.

Diagnóstico

O diagnóstico de piodermite é feito através de vários procedimentos diagnósticos, tais como exame citológico, cultura e antibiograma, exame parasitológico de raspado cutâneo e biópsia de pele, assim como pela determinação de doenças subjacentes ou outros fatores predisponentes. Muitas vezes é empregado o tratamento com antibiótico de forma empírica, pois se conhece que o principal causador de piodermites são os estafilococos.

Porém, quando diante de um paciente com uso recente de antibiótico, quadros crônicos de infecção bacteriana, uso recente ou longo glicocorticoides, doenças que leva o imunocomprometimento ou mesmo se a citologia evidenciar bactérias do tipo bastonetes é imprescindível a realização de cultura bacteriana e painel de antibiograma. Isso porque estas condições favorecem a seleção de bactérias resistentes ou de um perfil mais complicado de tratamento!

Como atuar

O conhecimento do surgimento de bactérias multirresistentes na Medicina Veterinária, em especial nos atendimentos dermatológicos, é de fundamental importância tanto no aspecto de saúde pública quanto animal. ‍‍Assim, se faz necessária a implementação de medidas diagnósticas para identificação e correta terapêutica nos pacientes acometidos por piodermites multirresistentes, emprego de medidas higiênicas e educativas voltadas para o médico veterinário, órgãos de saúde e população devido potencial risco de uma antropozoonose. Procure um médico veterinário caso seu animal tenha lesão de pele! Não medique por conta ou use receitas antigas! Com a saúde deles e com a nossa não podemos brincar!

Dermatofitoses são micoses superficiais

Dermatofitoses são micoses superficiais. São causadas por fungos incluídos em três gêneros: Microsporum, Trichophyton e Epidermophyton. Podem acometer cães, gatos, ruminantes, equinos, coelhos, diversos animais e inclusive o ser humano! Sendo assim uma zoonose!

Transmissão

Estes fungos são transmitidos através de contato direto com animais portadores sem sintomas ou doentes, objetos contaminados, solo contaminado…depende do tipo de fungo. Acomete principalmente animais jovens, mas adultos também podem ter! Os inunocomprometidos ou sobre estresse fisiológico (doentes, gestantes, idosos debilitados), bem como algumas raças de cães (yorkshire) e gatos (persas) são mais predispostos.

O fungo se alimenta de queratina presente em pelos, unha e camada mais superficial da pele, aonde os sinais vão se instalar. O diagnóstico se dá pelo histórico, exames de triagem (incluindo micologia pela lâmpada de wood).

Diagnóstico

Mas o diagnóstico definitivo é somente com o cultivo fúngico! O tratamento tem diferentes frentes de abordagem! Se voltar para uma possível doença de base, manejo tópico da lesão, às vezes, antifúngico sistêmico e principalmente trabalhar para descontaminação do ambiente! Além de verificar os animais que convivem com o pet doente! Sempre, sempre procure seu veterinário! De preferência um dermatólogo quando o assunto for lesão de pele!

Coprofagia (animais que comem as próprias fezes ou de outros animais)

COPROFAGIA: Hábito de ingerir as próprias fezes ou de outros animais.

Causas

-Comportamental (ansiedade, tédio ou mesmo “chamar atenção do tutor”; estresse ambiental, animal que é confinado num espaço pequeno ou com espaço mal organizado aonde alimento, “banheiro” e caminha ficam muito próximos…) Hereditária (sintomas inicial em torno de 6 a 7 meses de idade, um comportamento a fim de buscar nutrientes ou explorar o ambiente)

-Superalimentação (animais que recebem uma única refeição ao dia e passam o restante do dia em jejum podem ingerir as fezes por fome, buscando o alimento mal diferido que estão presentes nas fezes)

-Verminoses Síndrome da má absorção intestinal, deficiências de enzimas digestivas (alteração pancreáticas) também podem ser causas potenciais Dietas ricas de carboidratos e fibras Deficiência de vitaminas
Sempre procure a orientação de seu veterinário! Existem diferentes causas que terão diferentes abordagens/tratamentos! Às vezes é necessário até O trabalho do veterinário (clínico e etologo) junto ao adestrador

Prevenção contra pulgas e carrapatos

Você sabia! que 95% das pulgas estão no ambiente e apenas 5% parasitando o animal. Pulgas e carrapatos estão em ambiente rural e urbano, fazendo “ninho” em carpetes, tapetes, sofá, frestas de tacos, portas, gramado e terra. Assim, além de proteger seu pet, há necessidade de dedetizar o ambiente em que ele fica (tirando eles do local para fazer isso!)

Doenças que pulga e carrapatos podem transmitir

Pulgas pode transmitir verminoses para cães e gatos. Em gatos também pode contamina los com a Mycoplasma, parasita do sangue. Já os carrapatos, podem transmitir as “doenças do carrapato”, que é a Erlichiose e Babesiose.
São doenças graves que leva a destruição de células do sangue (falarei em outra oportunidade).

Além do desconforto pela picada de pulgas e carrapatos, grandes infestações podem levar a anemia, bem de alguns animais serem alérgicos a picada destes parasitas. As medicações anti pulgas e carrapatos se diferenciam pelo principio ativo, intervalo e forma de aplicação. .

Fêmeas gestantes, animais epiléticos e algumas raças têm contra indicação de uso de certos produtos! Sempre fale com veterinário para escolha! Em geral, são recomendados para animais com mais de 8 semanas, mas há RAROS produtos que podem ser feitos em animais mais novos, procure seu veterinário para dose e indicação.

Anti pulgas e anti carrapatos são medicações, logo administrar levando em consideração peso do animal e possíveis efeitos colaterais, alergias.

Considerações importantes

Border Collies, Sheepdog, Collie, Pator de Sheltland são algumas raças que NÃO podem usar antipulgas que contenham IVERMECTINA (risco de toxicidade). Há medicações orais com reforço mensal ou trimestral já disponíveis para comercialização. Medicações tópicas não devem ser feitas no dia de banho, sempre aguarde 3 dias antes ou após para aplicar!

Frutas que podem e não podem para os pets

Vale lembra que tudo com moderação e pequenas quantias! Além de frutas sem a semente e casca! Animais diabéticos e obesos: cuidado com o açúcar das frutas! Consulte seu veterinário para saber se ele pode comer, qual a porção e o melhor horário

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dog leather leash

Primeiro passeio de seu cão- 10 dicas importantes

Dicas de passeio com seu cão PRIMEIRO PASSEIO:

1-NÃO deve ser feito antes do cão ter tomado TODAS as vacinas, em geral peço para aguardar de 2 a 3 semanas após a 3ª dose da múltipla (importada e feita por veterinário). VERMIFUGO em dia sempre e evitar que fique comendo graminha do vizinho (RS)

2-ATUALIZE o antipulgas e anticarrapatos (em breve terá um post disso!)

3-EVITE HORAS QUENTES DO DIA! Além do estresse pelo calor poder gerar um problema sério e emergencial (intermação), o asfalto quente pode machucar as “almofadinhas” (coxins) do seu pet…

4-LEVE ÁGUA SÓ PRA ELE

 

 

5-ACOSTUMAR A COLEIRA:Nos primeiros passeios dê preferência as coleiras peitoras e de nylon (a coleira da infância normalmente são substituídas no cão adulto…compre do tamanho adequado e atual de seu cão, deixando 1 a 2 dedos de espaço entre a guia e o corpo do animal).

OBS: Não use as de metais e enforcador, filhotes são pequenos e você pode acabar sem quer machucando a região de laringe e traquéia.

6-Para colocar a coleira facilmente, segure o petisco favorito do filhote de modo que ele fique de olho na guloseima em vez de prestar atenção na colocação da coleira. Pratique o“treino” várias vezes ao dia, de 5 a 10 minutos cada, mas não deixando o filhote com a coleira sem supervisão até ele se adaptar totalmente.

7-EVITE ANSIEDADE: antes do passeio coloque a coleira, deixe ele se acalmar, só para depois sair…Evitando puxões, assim você deve sair primeiro. Durante o passeio se ele tiver tentando (ou conseguindo) te arrastar, interrompa o passeio, acalme ele e depois continue.

8-DEMONSTRE CALMA E SEGURANÇA: evite guias longas nos primeiros passeios.

9-MANTENHA UMA ROTINA: Passeios de 10 a 15 minutos inicialmente, de duas a quatro vezes ao dia. Com regularidade, pois eles acabam usando este horário para fazer suas necessidades também.

10-LEVE SAQUINHO PARA RECOLHER AS FEZES!

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Vejam como funciona o olfato dos cães

Confira abaixo algumas curiosidades incríveis sobre o olfato dos nosso cães e fique maravilhado com esses super animais que convivem conosco:

-O nariz esponjoso e molhado faz com que o cão capture mais fácil os odores que a brisa traz; – Os cães possuem a habilidade de cheirar separadamente com cada narina, ajudando a determinar a direção de onde o cheiro vem. Ou seja, rapidamente, o cão fica ciente do que esta cheirando e sua origem;

– Com a entrada do ar no nariz, um tecido o separa em dois compartimentos diferentes. Um só para respirar, e o outro só para sentir o cheiro; – O segundo fluxo de ar entra em uma região com milhões de células receptoras olfativas extremamente especializadas. Para ser mais específico, 300 milhões, comparadas com as nossas 5 milhões;

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– Os cães exalam através de uma abertura localizada ao lado do nariz, criando redemoinhos de ar que ajudam a trazer novas moléculas de odor e que uma concentração de odor se forme após várias inspirações;

– Para processar a quantidade de informações que o nariz caputra, o sistema olfativo canino possui uma área relativa cerebral muito maior do que a de um humano, equivalente a 40% a mais para ser mais exato;

– Toda essa estrutura permite que o cachorro identifique e lembre de um número imenso de odores, em concentrações que chegam a até 100 milhões de vezes menores do que o nosso nariz humano pode detectar;

– O cachorro possui um sistema olfativo separado, chamado órgão vomeronasal, localizado acima do céu da boca, detectando os hormônios que todos os animais naturalmente liberam. É por ele que os cães conseguem identificar parceiros em potencial, distinguir entre animais amigáveis e hostis, assim como os alerta sobre nossos vários estados emocionais;

– Outra característica impressionante é o fato do cachorro captar e identificar , através de sinais olfatórios que todos nós vamos deixando por onde passamos, onde estivemos ou o que fizemos.

Fonte: portaldodog.com.br (texto utilizado na íntegra, este adaptado do TEDEd e PBS).

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Doença renal crônica em animais – avaliação

Amarelar é amar! Mês de março é o mês do rim, dedicado a prevenção e cuidados das doenças renais! Irei fazer um post esta semana explicando a Doença renal crônica, cujo diagnóstico vai muito além do que a simples dosagem sérica de uréia e creatina!

foto dermatovet doença renal crônica

Existem formas de detecção precoce de injúrias renais, bem como estadiamento e acompanhamento da doença renal crônica em cães gatos! Sempre visite o veterinário do seu pet para “check ups” períodicos e realização de exames que competem e são necessários de acordo com a idade, hábitos de vida, sintomas que ele apresenta…Indo além da visita apenas para reforço vacinal.